Conheça a evolução dos aros chineses
Os aros chineses são um clássico da arte mágica. O mágico segura um aro de metal sólido e atravessa outro, diante dos olhos do público. Esta mágica, de grande sutileza e leveza, encanta a todos os espectadores, e com certeza, é uma rotina que todos que querem aprender mágica devem conhecer.
Na rotina clássica o mágico utiliza 8 argolas. Ele faz apresentações com 3, 5 e 8 aros, criando correntes, atravessando os aros de forma impossível e formando desenhos incríveis.
Segundo o Wikipedia, os aros chineses podem ter sua origem na Turquia, Egito e Oriente Médio, durante o século I. Uma pintura do artista Giacomo Mantegazza (1853-1920) já mostrava uma mulher em um harém segurando um conjunto de 9 aros.
Na história da arte mágica, o mágico chinês Ching Ling Foo (1854-1922) foi o primeiro artista a se apresentar em um palco com os aros chineses da forma que conhecemos atualmente. E o mágico francês Philippe (Jacques André Noel Talon) foi o primeiro mágico a ter um registro gravado utilizando os aros.
Grandes mágicos já se destacaram com apresentações utilizando os aros chineses, e alguns até criaram uma evolução do efeito clássico. Você pode assistir a estes atos que no artigo ‘4 mágicas com aros chineses’, aqui no Portal da Mágica.
Importantes nomes da história da arte mágica que se apresentaram com os aros e que podemos destacar, são: Robert-Houdin, Dai Vernon e Pepe Carroll. Este efeito é tão bom que muitos mágicos da atualidade continuam se apresentado com aros chineses. É o caso do Lance Burton, Jeff McBride, Shoot Ogawa e Tina Lenert são apenas alguns nomes que se destacam com os aros.
No Brasil, também temos mágicos que se destacam com suas performances. É o caso dos mágicos Ortega e Felipe Teixeira.
E na história da mágica brasileira, já tivemos artista premiado com os aros chineses em congressos de mágica. Em 1989, no Flasoma realizado no Brasil, o mágico Robert foi campeão com uma rotina com 3 aros.
Em abril de 2018 o mágico Robert gravou uma conferência online sobre aros chineses para o Clube dos Mágicos. Nesta aula, ele falou sobre os aros, deu dicas de como escolher o seu, como manter e conservar os aros, explicou as rotinas com 3, 5 e 8 argolas, e como criar figuras com elas.
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Dois mágicos evoluíram a ideia da rotina clássica. O ucraniano Victor Voitko que criou o ‘flying rings’, ou aros que levitam, e o coreano Kim Young-Min, que fez uma aparição dos aros na areia. Ambos foram vencedores do FISM com suas rotinas.
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Hoje em dia existem varias opções de aros chineses. Além do kit clássico com as 8 argolas, existe a versão mini e o bambolê. A versão mini contém 4 pequenos aros e é muito utilizado para apresentações em close-up. Já o bambolê, tem 3 ou 4 aros, e é utilizado em shows de palco.
Para criar uma apresentação bonita com os aros chineses é necessário muito treino. Então, escolha o seu tipo de aros e bom treino!
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